Marcelo Mesquita, conselheiro sênior da Petrobras, defende a privatização da empresa como solução para suas crises contínuas e sugere um modelo de “corporation” focado na exploração e produção de petróleo no Brasil. Ele identifica problemas na estrutura atual da empresa, incluindo interferência política e retrocessos na governança, e argumenta que a Petrobras deve maximizar lucros e dividendos. Mesquita expressa preocupação com a governança da Petrobras, a transição energética e a tentação de fazer investimentos não rentáveis. Ele vê a privatização como uma oportunidade para investir em infraestrutura, educação, saúde e redução da dívida pública, e lamenta a falta de maturidade política para criar um fundo de investimento. Ele também se opõe à criação de uma reserva de capital na Petrobras e apoia a venda de ativos para aumentar a concorrência. Mesquita defende a conclusão do segundo trem da Rnest, apesar dos custos e atrasos, e expressa preocupação com a defasagem nos preços dos combustíveis. (Valor Econômico – 11.04.2024)