A leva de cinco novos diretores indicados para a Petrobras pelo presidente da estatal, Jean Paul Prates, tem perfil técnico, longo currículo nas áreas afins e não deve enfrentar dificuldades para aprovação pela empresa. Quatro dos escolhidos atuam ou atuaram por décadas na companhia, o que deve facilitar esse processo. A avaliação é de agentes do mercado e fontes da própria estatal, que falaram sob anonimato. Para a diretoria executiva de Exploração e Produção (E&P), o escolhido foi Joelson Falcão; para Comercialização e Logística, o indicado foi Claudio Schlosser; para Desenvolvimento da Produção, Carlos Travassos; Refino e Gás Natural, William França; e Transformação Digital e Inovação, Carlos Augusto Barreto. A Petrobras informou que as indicações serão agora submetidas à governança interna, ao Comitê de Pessoas do Conselho de Administração e, por fim, ao pleno do colegiado. A Petrobras tem oito diretorias. Com as escolhas, restam ainda duas indicações a serem feitas: para as áreas Financeira e de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade. O atual diretor-executivo de Governança e Conformidade, Salvador Dahan, tem mandato de dois anos com término no fim de março, quando então poderá ser substituído. Prates também tem planos de criar uma diretoria de Transição Energética. Segundo fonte próxima, ele descarta aumentar o número de diretorias e deve reformular o organograma da empresa assim que for reformado o Conselho de Administração. Para comandar essa diretoria de Transição Energética está cotado o professor e ex-presidente da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Maurício Tolmasquim, conforme informado pelo Estadão/Broadcast. Um dos nomes mais aguardados pelo mercado era o do novo diretor de Exploração e Produção de Petróleo e Gás, cargo para o qual Prates indicou o engenheiro mecânico Joelson Falcão, atual gerente-executivo de Segurança, Meio Ambiente e Saúde da estatal. (O Estado de São Paulo – 03.02.2023)