Nas últimas duas décadas, houve uma transformação da matriz de energia elétrica no Brasil, com a diversificação de fontes e o avanço das fontes eólicas e solar. As eólicas somam 26 GW de potência, que correspondem a 13% da eletricidade do país. Já a solar totaliza 30 GW de capacidade, com 21 GW em GD solar, 14% da geração nacional. Os dados são da Absolar. O avanço das duas fontes está ligado à queda no preço das tecnologias. Em dez anos, segundo a Agência Internacional para as Energias Renováveis, o custo de adoção da eólica e solar caiu 80%. No Brasil, com grande irradiação e os ventos fortes, as duas estão entre as mais competitivas. O investimento nas duas fontes renováveis também desperta a atenção no H2V, que pode ser produzido no Brasil só com fontes limpas. Um estudo da BloombergNEF projeta o país como um dos únicos capazes de oferecer hidrogênio verde a um custo inferior a US$ 1 por kg até 2030. (Valor Econômico – 28.06.2023)