O conselho de administração da Copel deu mais um passo na sua intenção de oferta de ações que resultará na privatização e aprovou a reforma do Estatuto Social. O processo permite a transformação da empresa em sociedade com capital disperso e sem acionista controlador (corporação). A assembleia deliberou sobre itens importantes na pauta, aumento do capital social, golden share (ação de classe especial de titularidade do Estado do Paraná, que visa garantir os investimentos da Copel Distribuição, principal braço da companhia), limitou o poder de voto de qualquer acionista a no máximo 10% e excluiu os dispositivos da lei das estatais. O CEO da empresa, Daniel Slaviero, considera que esta etapa da aprovação do novo estatuto foi uma vitória e já dá a noção de como a empresa vai funcionar no âmbito de uma corporation. “Foi aprovada pela assembleia geral dos acionistas o novo estatuto da Copel Corporation. Foi aprovado o aumento do capital social para que ela possa fazer sua operação primária, aprovamos o golden share, ação de classe especial de titularidade do Estado do Paraná, que visa garantir os investimentos da Copel Distribuição, aprovou o limite de 10% do capital, aprovou o poison pill [que manterá a Copel como uma empresa de controle disperso] e a exclusão dos dispositivos da lei das estatais”, disse Slaviero. (Valor Econômico – 11.07.2023)