Em agosto, o MME lançou o Plano de Trabalho Trienal 2023-2025 do PNH2, visando aumentar em quase sete vezes os investimentos anuais em pesquisa, desenvolvimento e inovação em hidrogênio de baixo carbono, chegando a R$ 200 milhões em 2025. A petroquímica Unigel, a empresa de energia renovável Casa dos Ventos, a também energética EDF Renewables, a fabricante de gases White Martins e a mineradora Vale são alguns exemplos de protagonismo nesse novo mercado, junto com diferentes Estados, como Ceará e Bahia. Noronha Santos, CEO da Unigel, afirma que há gargalos para a consolidação do H2v no país, como o custo de produção, falta de logística apropriada e escassez local de eletrolisadores. Por isso, defende que o marco regulatório em discussão resolva essas questões. Para Gilney Bastos, presidente da White Martins e da Linde na América do Sul, ter um marco regulatório reforçaria as políticas do Programa Nacional de Hidrogênio (PNH2). “É fundamental para dar segurança jurídica e colocar o Brasil em igualdade de condições com os países que irão competir conosco”, salienta. Sylvain Jouhanneau, diretor de negócios emergentes da EDF Renewables Brasil avalia que a aprovação de um marco “trará mais segurança para investir e para a forma de comercializar o hidrogênio verde, dado que mesmo o produto de origem fóssil, hoje em dia, não está bem definido em regulação”. (Valor Econômico – 29.09.2023)