O baixo preço da energia elétrica neste ano colocou em compasso de espera um conjunto de operações de fusões e aquisições do setor, que prometia ser o mais ativo do ano. No cálculo de bancos de investimento, um volume superior a R$ 10 bilhões em vendas de ativos estavam na mesa neste ano, mas agora tendem a ter o desfecho em 2024 ou 2025. O ponto crucial para muitas operações serem adiadas foi o fraco crescimento da demanda por energia associado a um cenário com chuvas abundantes, que encheram os reservatórios das hidrelétricas; sobreoferta causada pela massiva entrada de usinas eólicas e solares; falta de reservatórios para hidrelétricas, que desperdiçaram água; restrição para exportação de energia excedente a países vizinho; e crescimento da geração distribuída. (Broadcast Energia – 11.10.2023)