Após a privatização em 2022, a Eletrobras propôs um corte de 12,5% nos salários de cerca de 5.000 funcionários que ganham até R$ 15.572,04, como parte das negociações do novo acordo coletivo, justificando a medida como uma adequação à realidade do mercado privado. A empresa prometeu indenizações, mas não detalhou como e quando serão feitas. O Coletivo Nacional dos Eletricitários tem realizado mobilizações contra o corte. Além disso, após a implementação de Planos de Demissão Voluntária (PDVs), a folha de pagamento dos empregados caiu 33%, enquanto a remuneração dos administradores subiu 37%. O processo de privatização e as decisões subsequentes foram criticados por Luiz Inácio Lula da Silva e seus aliados. O governo atual tenta recuperar a proporcionalidade do seu poder de voto na empresa através do STF e editou uma medida provisória para antecipar parte dos recursos da privatização da Eletrobras para reduzir o custo da conta de luz. (Valor Econômico – 17.04.2024)