Francisco Petros, conselheiro da Petrobras, critica as mudanças na liderança da empresa e defende a distribuição total dos dividendos extraordinários, argumentando que o excesso de caixa pode levar a ineficiências de gestão financeira. Ele critica a governança no Brasil, especialmente em relação às empresas estatais, e defende que elas devem ter diretivas estratégicas claras definidas pelo Estado. Petros vê a transição energética como uma oportunidade para a Petrobras usar seu capital acumulado, apesar dos riscos inerentes ao processo. Ele enfatiza a importância da capacitação profissional na governança das empresas estatais e esclarece que a decisão de quem preside a Petrobras é definida pelo governo, não pelo conselho. (Valor Econômico – 18.04.2024)