Geraldo Pontelo, diretor técnico da Abrate, destaca o sucesso dos leilões de transmissão no Brasil, atraindo grandes investidores e gerando forte concorrência. No entanto, ele aponta desafios como licenciamento ambiental, escassez de mão de obra e financiamento. A alta demanda levou a uma redução no ritmo das licitações e a extensão do prazo de entrega das obras. O país está em um ciclo de grandes leilões para aumentar a capacidade de escoamento de energia renovável, com mais de R$ 37 bilhões licitados em 2023 e R$ 18,2 bilhões em março de 2024. A paralisação das atividades do Ibama e a falta de concessão de licenças são preocupações do setor. Ludimila Silva, da Aneel, ressalta que todos os lotes oferecidos desde 2017 foram arrematados com deságio médio de 46,5% e que os leilões até 2027 servirão para escoar a produção de energia solar e eólica do Nordeste. (Valor Econômico – 21.05.2024)