Energisa e Celesc questionaram o alto custo da energia de Itaipu Binacional, que é obrigatoriamente incluída nos portfólios das distribuidoras e paga majoritariamente pelos consumidores brasileiros. Argumentam que a energia de Itaipu, que custa cerca de R$ 300 por MWh, é significativamente mais cara do que a energia adquirida em leilões, que pode custar menos de R$ 150 por MWh. Apesar de Itaipu ser crucial para o desenvolvimento do Brasil, os executivos acreditam que a usina, agora um projeto amortizado, precisa se adaptar à nova realidade do mercado. Com o fim da dívida de Itaipu, Brasil e Paraguai iniciaram discussões sobre a possibilidade do Paraguai vender sua parte da produção de energia para o mercado livre de energia brasileiro a partir de 2027. (Valor Econômico – 06.06.2024)