O primeiro ano de abertura do mercado livre de energia para consumidores do Grupo A (alta e média tensão) teve saldo positivo, com migração de 25.966 unidades e crescimento de 67%, mas expôs desafios importantes, como a alta volatilidade dos preços, especialmente entre o fim de 2024 e o início de 2025, exigindo maior rigor das comercializadoras na gestão de riscos. Antes restrito a grandes consumidores, o Ambiente de Contratação Livre (ACL) atrai agora empresas com contas entre R$ 8 mil e R$ 20 mil. Apesar do potencial de economia de até 30%, muitos aguardam momentos mais estáveis para migrar. Estratégias como contratos de longo prazo, descontos garantidos e benefícios adicionais têm sido adotadas. A expectativa de abertura do mercado para consumidores do Grupo B (baixa tensão) foi adiada, mas uma nova MP prevê migração escalonada a partir de 2026. Especialistas alertam para a necessidade de revisar subsídios e garantir isonomia entre agentes, enquanto empresas como Comerc, Vibra e Cemig se expandem no mercado varejista, apostando em crescimento e digitalização para conquistar novos clientes. (Valor Econômico – 30.05.2025)