A adoção de múltiplas rotas tecnológicas para produção de hidrogênio de baixo carbono — como o verde, azul, turquesa e rosa — e sua mistura (blend) pode ampliar a viabilidade econômica e operacional da nova economia do hidrogênio, segundo a Associação Brasileira do Hidrogênio (ABH2). Essa estratégia permite ganhos de escala, redução de riscos tecnológicos, uso eficiente das vocações regionais e maior competitividade de custos. O Brasil, por exemplo, pode se beneficiar de fontes como etanol, biomassa e energia renovável, enquanto países com gás barato e infraestrutura de CCS favorecem o hidrogênio azul. A combinação dessas rotas também viabiliza infraestrutura compartilhada e incentiva a demanda industrial. Para garantir a integridade ambiental, é essencial um sistema robusto de certificação e rastreamento de emissões, que possibilite a aceitação internacional do blend com base na intensidade de carbono, e não apenas na origem do hidrogênio. (Agência Eixos – 15.06.2025)