Por sete votos a um, o Tribunal de Contas da União (TCU) aprovou o processo de privatização da Eletrobras, estatal com foco na geração e transmissão de energia. O governo aguardava o desfecho do julgamento para dar prosseguimento na operação, que diluirá o controle acionário da União na companhia. A intenção da equipe de Jair Bolsonaro é concluir a desestatização ainda no primeiro semestre deste ano, para evitar a proximidade com o calendário eleitoral e com as férias no Hemisfério Norte. A União deve reduzir sua participação na estatal de mais de 60% para algo em torno de 45%. Apesar do aval, o voto aprovado pelo TCU traz algumas determinações e recomendações para o Ministério de Minas e Energia (MME) e o BNDES, que auxiliam na modelagem da operação. Conforme mostrou o Broadcast/Estadão, o novo ministro de Minas e Energia, Adolfo Sachsida, afirmou a um ministro da Corte que, se o processo passasse hoje, a oferta de ações deveria ocorrer em 25 de maio – um prazo mais curto do que vinha sendo indicado nas últimas semanas – e a liquidação em 9 de junho. (BroadCast Energia – 18.05.2022)