O presidente do conselho de administração da CCEE, Rui Altieri, defendeu a manutenção das regras do leilão emergencial de energia contra a crise hídrica, realizado no ano passado. Segundo ele, o certo a se fazer “é seguir portaria, edital e contrato”, em alusão à troca de quatro novas usinas da Âmbar Energia que deveriam ter entrado em operação em maio pela térmica Mário Covas, que já existe. Na terça-feira (07), a Aneel aprovou apenas a alteração de características técnicas das usinas, mas o mérito do pedido de substituição ainda vai ser analisado pela agência. “Estamos perdendo janela de oportunidade de modernizar a matriz elétrica”, disse Altieri, acrescentando que o leilão emergencial foi algo decidido diante do contexto de escassez, mas as regras deveriam ser seguidas, remunerando as térmicas que entrarem em operação no prazo e penalizando as que não cumpriram a regra. (Valor Econômico – 08.06.2022)