O diretor de Relacionamento Institucional e Sustentabilidade da Petrobras, Rafael Chaves, disse que a companhia está atenta a oportunidades relacionadas a hidrogênio verde e geração de energia eólica offshore. Ele falou sobre o assunto em painel online sobre indústria offshore na transição energética, organizado pelo portal EPBR. “A gente está olhando para estas fontes sim. A Petrobras anunciou em seu último plano estratégico que vai olhar para a diversificação rentável de seus negócios”, afirmou Chaves. Ele disse, porém, que para a estatal operar algum novo negócio de forma relevante são necessárias duas condições: primeiro é preciso que faça sentido do ponto de vista econômico, ou seja, seja rentável. Depois, que a Petrobras seja a “melhor operadora” para aquela atividade. Com isso, sugere que é preciso ter alguma afinidade com frentes em que a companhia já é líder no mercado nacional, caso das atividades offshore. Chaves lembrou que a Petrobras tem em curso um estudo multidisciplinar sobre o assunto, formado por um “time de clima, que vê o tema com bons olhos”; um time de tecnologia do Centro de Pesquisas, Desenvolvimento e Inovação (Cenpes) que avalia se as tecnologias necessárias estão maduras; e um time financeiro responsável por dizer se a conta fecha. Uma das frentes práticas desse estudo, afirmou, é a parceria com a empresa de energia norueguesa Equinor no desenvolvimento de um projeto de eólica offshore chamado Aracatu, na Bacia de Campos, com 4 GW de capacidade. A colaboração foi anunciada em maio deste ano. Rafael Chaves disse apoiar que a Petrobras estude e debata a diversificação da sua atuação, mas informou que, no fim, esta é uma decisão do Conselho de Administração. (BroadCast Energia – 27.07.2022)