A menos de uma semana do início da COP-27, no Egito, o MME propôs uma meta de descarbonização dos transportes no país para 2023 menor do que a vigente neste ano. A Pasta propôs nesta segunda-feira que a meta do próximo ano seja de 35,45 milhões de toneladas de carbono de emissões mitigadas, 1,4% abaixo da estabelecida para 2022, que é de 35,98 milhões de toneladas de carbono. As metas fazem parte do programa RenovaBio, e as distribuidoras de combustíveis têm que cumpri-las por meio da compra de Créditos de Descarbonização (CBios) gerados por produtores de biocombustíveis. Cada CBio equivale à mitigação de uma tonelada de emissões de gases de efeito estufa, equivalentes em carbono, através da substituição de combustíveis fósseis por biocombustíveis. A proposta para 2023 também ficou 16,3% abaixo do centro da meta que já havia sido indicada em 2021 para o próximo ano, e que era de 42,35 milhões de toneladas de carbono mitigadas. A proposta se aproxima do piso da banda da meta indicada anteriormente, que era de 33,85 milhões de toneladas de carbono. O topo da meta era 50,85 milhões de toneladas de carbono. (Valor Econômico – 31.10.2022)