Embora o custo de produção do hidrogênio verde (H2V) seja considerado hoje o maior entrave à adoção em larga escala como combustível, a consultoria PwC estima que nos próximos sete anos haja uma redução no preço final do produto, permitindo seu uso apresente um crescimento constante até 2030. Para Adriano Correia, líder em energia da PwC, o Brasil tem totais condições de ser um dos principais produtores do H2V, uma vez que tem uma das matrizes elétricas mais limpas do mundo e grande potencial para novos projetos de geração. Ele, contudo, lembrou que nos Estados Unidos e na Europa já existem iniciativas de concessão de benefícios fiscais e subsídios para acelerar essa indústria, e que em algum momento isso precisará ser avaliado também no Brasil, para que o hidrogênio nacional seja competitivo no mercado global, especialmente para exportação à Europa. (BroadCast Energia – 13.01.2023)