O Programa Nacional de Hidrogênio (PNH2) precisa focar suas iniciativas nas frentes para desenvolvimento de mercado e tecnologia para as vertentes que buscam a neutralidade de carbono, avaliam especialistas. Há, ainda, a necessidade de acelerar o cronograma do plano de trabalho trienal (2023-2025) proposto pelo governo Bolsonaro, que está sob consulta pública, dizem. Na visão do consultor de Energia da Federação das Indústrias do Estado do Ceará (Fiec), Jurandir Picanço, trata-se de um plano “muito bem estruturado, mas que não corresponde à necessidade temporal”. Para ele, “os resultados que serão obtidos nesse processo, nessa metodologia que foi adotada, vão ser obtidos em alguns anos, quando nós já precisaríamos estar diretrizes mais concretas”, disse durante o seminário virtual promovido pela agência epbr sobre o tema. “Até hoje nós não temos uma diretriz. O que temos hoje é o plano de fazer o plano. O que devemos avaliar é que nós temos que países que têm muito menos oportunidade que o Brasil nesse mercado já está com suas propostas concretas”, completou. (BroadCast Energia – 12.01.2023)