Petrobras: Novas propostas para o Plano Estratégico da estatal

O presidente da Petrobrás, Jean Paul Prates, fez um novo movimento que pode ser o início de mudanças no futuro da empresa, especialmente no que diz respeito ao refino e às energias renováveis. Juntamente com a Diretoria Executiva da empresa, Prates validou um conjunto de seis propostas que poderão ser consideradas no Planejamento Estratégico da petroleira. Um dos principais pontos apresentados diz que a companhia dará ênfase na adequação e aprimoramento do parque atual de refino por meio do ganho de eficiência e conjugação de matérias-primas de matriz renovável no desenvolvimento de processos industriais resilientes e produtos sustentáveis. A empresa promete ainda priorizar o desenvolvimento, retenção e requalificação de talentos de forma a prover à companhia um corpo técnico cada vez mais inclusivo, diverso e habilitado a atender às demandas dinâmicas do mercado, em especial da transição energética. O terceiro ponto aprovado por Prates e pela Diretoria Executiva diz que a Petrobrás aproveitará diferentes potencialidades do Brasil como país de dimensões continentais e capacidades energéticas que favorecem o desenvolvimento sustentável, através da regionalização das atividades da empresa baseadas em cadeias produtivas e unidades operacionais locais. Outra proposta aponta que a Petrobrás buscará uma transição energética justa, em linha com as empresas congêneres internacionais, prioritariamente por meio de parcerias de excelência técnica e por programas de responsabilidade social que mitiguem as externalidades da atuação da companhia e fomentem cadeias produtivas locais. Como já era esperado, a companhia também vai manter o foco em suas operações de exploração e produção, focando em ativos rentáveis e na descarbonização crescente das operações da empresa e de seus fornecedores. Por fim, o planejamento estratégico da companhia também vai fortalecer o acesso a mercados e buscar a vanguarda global na transição energética, através da atuação internacional por meio de parcerias tecnológicas e operacionais. (Petronotícias – 03.04.2023)