Definir o marco regulatório para o setor eólico offshore é considerado ponto-chave para o desenvolvimento da indústria, segundo debatedores que participaram do painel “Regulatório – Cessão de Uso”. Todas as expectativas giram em torno do Projeto de Lei (PL) 576/2021, de relatoria do deputado Zé Vitor (PL/MG), que está em vias de ser aprovado. Para o head de Regulação da Ocean Winds, Sergio Pinar, terminar o marco regulatório para eólica offshore é o que falta para o Brasil. “O Brasil tem condições de desenvolver a indústria da geração de energia eólica offshore. Tem recursos, infraestrutura, portos, agências reguladoras, operadores de rede e uma indústria renovável. O que falta é terminar o marco regulatório. Faltam detalhes que são melhorias marginais. Existem países que têm condições e não têm vontade política, outros com vontade e sem condições. O Brasil tem os dois.” Na visão do country managing director da CIP/COP, Diogo Nóbrega, o setor deve trabalhar com os políticos para avançar na pauta. “Vamos apoiá-los para que aprovem as leis de forma mais célere e, assim, destravem os investimentos.” (Além da Energia – 20.09.2023)