A discussão sobre a implementação de turbinas eólicas offshore no Brasil tem enfrentado atrasos significativos no Senado após a aprovação pela Câmara de um projeto de lei para regulamentar essa tecnologia. Especialistas apontam que as turbinas offshore são mais complexas e caras em comparação com as instaladas em terra, o que limita investimentos imediatos. Estima-se que, mesmo com regulamentação, projetos offshore demorariam entre oito a dez anos para serem concluídos devido aos altos custos de fundação, logística e mão de obra especializada. Embora o Brasil tenha potencial ventoso em terra superior a muitos líderes em energia eólica offshore, a falta de urgência na adoção dessa tecnologia é justificada pela disponibilidade de áreas terrestres adequadas e pela competitividade econômica das opções energéticas atuais. (Folha de São Paulo – 01.07.2024)