Maior produtor de petróleo, gás e biometano do país, com o biogás ficando na segunda posição, o Rio de Janeiro é considerado a capital da energia por uma junção de mais fatores. Infraestrutura, localização, geografia, política, por agrupar toda capacidade instalada e a indústria da fonte nuclear, além de ser sede das mais importantes empresas, vide Petrobras e Eletrobras. Ou ainda por reunir um conhecimento de excelência através dos principais centros de pesquisa, universidades e instituições importantes para o setor elétrico, como o Operador Nacional do Sistema Elétrico e a Empresa de Pesquisa Energética. No começo desse ano, o governo estadual começou a delinear uma nova política pensando na agenda da transição energética para a região responsável por 86% do óleo e 76% do gás brasileiro. A construção da proposta aconteceu de forma participativa, por meio de uma consulta pública que recebeu mais de 60 contribuições. Pelas vocações naturais, o gás natural é o combustível da transição fluminense e terá sua prospecção e uso elevado no curto e médio prazo, assim como o óleo, para depois ir diminuindo até 2050. (Agência CanalEnergia – 12.07.2024)