A Eletrobras, privatizada há dois anos, deve propor uma mudança em seu conselho de administração até o início de agosto para aumentar a representação da União, que atualmente possui apenas um assento em um conselho de nove membros. A proposta, que está em negociação com o governo Lula, sugere aumentar o número de cadeiras para 10, concedendo três delas à União. Em troca, a Advocacia-Geral da União (AGU) retiraria a Ação Direta de Inconstitucionalidade no STF contra partes da lei de privatização da empresa. Embora essa proposta seja considerada um possível meio-termo, ainda há resistência entre acionistas privados, que preferem expandir o conselho para 11 vagas para limitar a influência do governo. O acordo, que ainda precisa ser aprovado pela assembleia da Eletrobras e pelo STF, busca equilibrar o poder no conselho sem alterar a estrutura de privatização estabelecida pelo Congresso. (O Estado de São Paulo – 25.07.2024)