Os cortes na geração de energia renovável no Brasil causaram perdas significativas para o setor eólico, estimadas em cerca de R$ 700 milhões, segundo a Abeeólica. Essas perdas, registradas como “custo de oportunidade” nos balanços das empresas, afetam tanto as empresas de capital aberto, como Auren e CPFL, quanto as de capital fechado, como Spic e Casa dos Ventos. A situação é agravada pela chegada da “safra dos ventos” e possíveis perdas no setor solar, aumentando o prejuízo total. O Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) limitou a transmissão de energia renovável do Nordeste após o apagão de agosto de 2023, o que levou as usinas a buscar compensação por meio do Encargo de Serviços do Sistema (ESS). O ONS argumenta que não pode aumentar a geração sem demanda correspondente, prejudicando especialmente as usinas renováveis sem capacidade de armazenamento.(Valor Econômico – 08.08.2024)