A academia brasileira está se mobilizando para impulsionar a descarbonização por meio do desenvolvimento de tecnologias que otimizem a produção de hidrogênio verde (H2V). Com centros de pesquisa como o recém-inaugurado Centro de Hidrogênio Verde da Universidade Federal de Itajubá, que realizará estudos sobre a eficiência da eletrólise da água, o Brasil busca reduzir os custos de produção de H2V para competir com o hidrogênio cinza, proveniente de combustíveis fósseis. A expectativa é que, até 2030, o Brasil possa produzir H2V a um custo inferior à média internacional, aproveitando sua matriz energética limpa. O Instituto Avançado de Tecnologia e Inovação (Iati) também está ativo no setor, desenvolvendo projetos que utilizam H2V para reduzir o consumo de diesel em usinas. Com um marco regulatório em desenvolvimento, o Brasil poderá se destacar globalmente na produção e exportação de H2V, contribuindo potencialmente com até R$ 7 trilhões ao PIB até 2050. (Valor Econômico – 30.09.2024)