Em 2024, o Brasil enfrentou uma das secas mais severas da história, afetando os níveis de armazenamento dos reservatórios e elevando os preços da energia no mercado livre. Embora o Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) tenha garantido que não há risco de suprimento, as projeções indicam vazões abaixo da média nos principais rios e uma antecipação do fim do período chuvoso. A falta de chuvas intensificou a dependência das térmicas, elevando o preço de liquidação das diferenças (PLD) no mercado livre, que saltou de R$ 61,07/MWh para valores superiores a R$ 300/MWh, com picos de até R$ 400/MWh. O aumento do consumo de energia, impulsionado pelas ondas de calor, também contribuiu para essa elevação nos preços e exigiu o acionamento de usinas térmicas para suprir a queda na geração solar. (Valor Econômico – 18.03.2025)