Embora 27 empresas tenham sido habilitadas para importar energia elétrica do Paraguai desde o final de 2024, não houve registros de transações até o momento, de acordo com a Câmara de Comercialização de Energia Elétrica (CCEE). As negociações são complexas, pois os preços oferecidos pelas comercializadoras brasileiras não agradaram ao lado paraguaio, que costuma praticar tarifas mais altas. Além disso, a procura por importação depende da conjuntura econômica, com a avaliação de preços como o PLD (preço de liquidação das diferenças). A regra que permite a importação no mercado livre foi implementada em 2024, visando a integração energética regional, mas as empresas brasileiras precisam considerar a viabilidade econômica caso a caso. O MME estabeleceu um limite de 120 MWm mensais para a importação, com transações a ocorrer pela subestação Margem Direita, em Itaipu. (Agência Eixos – 07.04.2025)