Descompasso de energia em horário de pico crescerá 60% até 2034

O planejamento energético do país prevê um aumento, até 2034, de quase 60% no descompasso entre a energia gerada e o consumo em horário de pico e isso forçou o governo a instituir um monitoramento mensal para panes e blecautes. O ONS (Operador Nacional do Sistema) tem prazo até dezembro deste ano para apresentar ao governo um modelo de aferição de dados sobre a flexibilidade de operação, ou seja, dos recursos capazes de prover energia em momentos críticos. Hoje, só há modelos desse tipo para mensurar o consumo e a geração. A previsão é que as térmicas –que são poluentes– sejam mais acionadas como “reserva” nesse fornecimento. As fontes eólica e solar são incapazes de entregar energia de forma estável, ou seja, só produzem se há vento e sol. (Folha de São Paulo – 25.04.2025)