Após o anúncio do ministro Bento Albuquerque que as diretrizes para produção de hidrogênio no país devem sair em breve, a presidente adjunta da Neoenergia, Solange Ribeiro, também prevê que o país tem tudo para ser um player forte na área. Apesar do otimismo com o energético, a executiva ainda vê o momento como de análise e o preço como fator preponderante para o deslanche. A executiva vê metas globais de descarbonização e acesso universal sustentável à energia longe de serem cumpridas, mas comemora os que já foram alcançados até aqui na fonte eólica e solar. Para Cristina Pinho, do Instituto Brasileira do Petróleo e Gás Natural, o Brasil está mais perto do perfil ideal de matriz energética, com 48% de renováveis, contra uma média global de 14%. Segundo ela, o novo mercado de gás pode fazer o insumo competitivo e não desperdiçar as janelas de oportunidades. Ela também acredita no êxito do hidrogênio verde no país, lembrando que o tema vem sendo discutido já há muito tempo, sendo mais uma oportunidade de investimentos. (CanalEnergia – 23.06.2021)