O secretário de Energia Elétricado Ministério das Minas e Energia, Christiano Vieira da Silva, descartou, nesta segunda-feira (19), a possibilidade de racionamentono Brasil, mas afirmou que “decisões difíceis” terão que ser tomadas no futuro, dependendo do volume de chuvas e do nível de utilização de energia no país. O ministério projeta baixos índices pluviométricos na temporada de maior volume de chuvas, entre novembro e março. Silva afirma ser possível que o cenário de escassez de 2020, em que o período de chuvas começou atrasado e terminou antes do previsto, se repita. “A depender da evolução dessas variáveis [chuvas e carga de uso], decisões difíceis têm que ser tomadas. Para isso é que foi criada a Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética”, declarou o secretário. A instância reúne representantes dos ministérios das Minas e Energia, Economia, Agricultura, Meio Ambiente, Desenvolvimento Regional e Infraestrutura. (Valor Econômico – 19.07.2021)