O Brasil é capaz de liderar o mercado de hidrogênio verde com um preço competitivo por conta da sua vocação para energia limpa, avaliaram especialistas reunidos em webinar promovido no dia 03/08, pela Federação das Indústrias do Rio de Janeiro (Firjan). “Até 2025 as estratégias estarão definidas e o hidrogênio verde vai entrar com força no mercado global, e vai mudar toda a forma de negociação da energia no mundo inteiro”, disse Ansgar Pinkowski, gerente de Inovação e Sustentabilidade da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha. Segundo ele, grandes consórcios já estão sendo formados na Europa para entrar no mercado de hidrogênio verde, e os olhos da Alemanha estão atentos ao Brasil. A estimativa é de que o mercado de hidrogênio verde possa movimentar cerca de 40 bilhões de euros até 2030. No Brasil, até o momento, dois grandes projetos estão sendo desenvolvidos, no Ceará e no Porto do Açu (RJ), informou o consultor técnico da Empresa de Pesquisa Energética (EPE), Luciano Oliveira, que não vê barreiras para o início da produção de hidrogênio verde no País. Para Filipe Segantine, gerente de Desenvolvimento de Negócios Sustentáveis do Porto do Açu, o hidrogênio verde que será produzido no Brasil poderá se tornar o mais competitivo do mundo, atingindo o preço de US$ 0,55 por quilo, à frente dos vizinhos Argentina e Chile. (Broadcast Energia – 03.08.2021)