O hidrogênio verde poderá se converter em uma nova fronteira tecnológica para a indústria química nacional, um segmento energético que poderá tornar o Brasil líder mundial em um momento de transição para a economia de baixo carbono. Um dos trunfos do Brasil no cenário energético global é a complementariedade entre suas fontes renováveis, um contraste em relação ao resto do planeta, porque boa parte dos países desenvolvidos ainda usa carvão de forma considerável. Um dos principais polos de produção que despontam no país está no Ceará, mais precisamente no porto de Pecém. O novo combustível já está trazendo investimentos no país. A EDP do Brasil anunciou em agosto a instalação de projeto-piloto para implantação de uma usina de hidrogênio verde no porto de Pecém, com capacidade de produção de 250 vazão normal metro cúbico por hora (Nm3/h) do gás. Para o presidente da Siemens Energy Brasil, André Clark, o país tem aspectos que podem torná-lo “imbatível” na produção de hidrogênio. (Valor Econômico – 29.09.2021)