O Ministério de Minas e Energia (MME) informou nesta sexta-feira, 22 de outubro, que os novos estudos sobre o horário de verão, solicitados ao Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) não identificaram economia significativa de energia e, por isso, entende não haver benefício na sua aplicação. A nova avaliação sobre a adoção do horário de verão, que foi encerrado em 2019, foi pedida em razão da atual conjuntura hidroenergética e do momento de crise hídrica pelo qual o país vem passando. “A redução observada no horário de maior consumo, ou seja, das 18h às 21h, é compensada pelo aumento da demanda em outros períodos do dia, especialmente no início da manhã”, concluiu o ONS, segundo informou o MME em nota divulgada nesta sexta. Além disso, segundo a análise realizada pelo ONS, “não haveria impacto sobre o atendimento da potência, pois o horário de verão não afeta o consumo no período da tarde, quando se observa a maior demanda do dia”. Em suma, a avaliação do Ministério é de que a aplicação do horário de verão não produz resultados na redução do consumo nem na demanda máxima de energia elétrica ou na mitigação de riscos de déficit de potência. (O Estado de São Paulo – 22.10.2021)