Uma das saídas estudadas pelo governo para evitar o aumento de 21% na conta de luz em 2022, o socorro às distribuidoras de energia ainda não tem definição no Ministério das Minas e Energia. A demora em estipular os valores e modelo para nova rodada de empréstimos às empresas têm preocupado o setor. Os empréstimos visam cobrir o rombo causado pelo custo do acionamento das usinas térmicas devido à escassez hídrica. O objetivo é evitar o aumento integral de 21% na conta e diluí-lo ao longo dos próximos anos. O ministério afirmou em nota que a ideia é atender a todas as distribuidoras que apresentarem problemas. A pasta diz que ainda avalia as condições dos empréstimos, como prazos e taxas de juros, “tendo em vista a preocupação em relação à tarifa de energia’” e “a capacidade de pagamento do consumidor brasileiro”. Marcus Madureira, presidente da Associação Brasileira das Distribuidoras de Energia Elétrica, disse ao Painel que o cronograma repassado pela pasta prevê a edição de uma Medida Provisória sobre o tema ainda em novembro e a liberação dos recursos em janeiro. (Folha de São Paulo – 20.11.2021)