Apesar de o Brasil ter quase passado por um racionamento em 2021 por conta da crise hídrica que afetou os reservatórios e a geração hidrelétrica, o país terminou o ano com o maior acréscimo em potência instalada desde 2016. Foram 7,5 GW, que passaram a fazer parte da matriz elétrica, segundo dados da Aneel. Em equivalências energéticas, o montante equivale a duas usinas de Jirau, a quarta maior hidrelétrica do Brasil (com 3,7 GW). O destaque ficou com a fonte eólica, que teve a maior entrada em operação registrada no país, com 3,6 GW de potência instalada. A marca ultrapassou os 2,7 GW liberados pela agência em 2014, até então o recorde de entrada em operação da fonte no Brasil. A capacidade instalada em eólicas em 2021 correspondeu por 48,85% do acréscimo total de potência no período. As usinas termelétricas responderam por uma expansão de 2,4 GW (32,39%) e as solares fotovoltaicas, de 1,29 GW (17,18%). As usinas eólicas respondem por 20,8 GW de potência instalada, o que representa 11,4% da matriz brasileira. Já a capacidade instalada total do Brasil é de 181,5 GW. (Valor Econômico – 05.01.2022)