O Ministério de Minas e Energia apresentou recentemente as diretrizes para o Programa Nacional do Hidrogênio (PNH2), cujo objetivo é definir políticas públicas e tecnologias desse setor no país. A EPE, como se sabe, é um dos agentes centrais do governo no desenvolvimento do PNH2. Ao Petronotícias, o Diretor de Estudos Econômico-Energéticos e Ambientais da empresa, Giovani Machado, ressalta que o Brasil não está apenas interessado no hidrogênio verde, mas também em outras potenciais rotas tecnológicas. Giovani fala que recentemente, foi publicado o Plano Nacional de Energia (PNE 2050), no qual a EPE revisitou o hidrogênio como uma tecnologia disruptiva. Apontando um conjunto de desafios que precisam ser enfrentados para o desenvolvimento dessa tecnologia. Já o PNH2 reflete os conjuntos de experiências e a identificação de eixos que precisam ser acelerados e aperfeiçoados, visando a construção de uma base necessária para o desenvolvimento de uma economia do hidrogênio. O diretor conclui: “O Brasil já tem um conjunto de elementos que o qualificam para o desenvolvimento de uma economia de hidrogênio pujante. Algumas pessoas olham para outros países que estão acelerando a estruturação de projetos e acreditam que essas nações estão à frente do Brasil. Mas, na verdade, nosso país está fazendo uma estruturação sólida para ser um grande player na economia do hidrogênio”. (Petronotícias– 10.09.2021)