Em dezembro, o governo inaugura ainda uma nova modalidade de leilão, criada com a lei 14.121/2021. Apelidado no mercado de “leilão das térmicas”, o procedimento vai contratar mais potência para o sistema elétrico a partir de 2026. O certame tem animado geradores – grandes empresas, como Shell, Eneva e os donos do megacomplexo termelétrico GNA, no Rio, já disseram avaliar a oportunidade. “O regramento colocado pelo governo é muito bom, é aderente ao que já se realiza em mercados maduros”, diz Vieira, da Abraget. Embora hoje esteja restrito às termelétricas, o leilão de capacidade poderá incluir, no futuro, outros tipos de fontes. O setor advoga pela “neutralidade tecnológica”, de forma a permitir a participação de hidrelétricas e até renováveis, combinadas com soluções de armazenamento. (Valor Econômico – 23.09.2021)