O Brasil tornou-se o quinto maior produtor de energia solar em 2021, terminando o ano com cerca de 13 GW, segundo dados do relatório REN21. As novas adições (5,5 GW) foram puxadas principalmente pela geração distribuída (4GW), sendo o setor residencial responsável pela maior parte das contratações (77,4%). De acordo com o relatório, a energia solar distribuída cresceu no Brasil impulsionada, principalmente, por um aumento geral dos preços da eletricidade em decorrência da crise hídrica que impactou a capacidade hidrelétrica do país. O relatório mostrou que a captação de energia solar fotovoltaica continuou a crescer em toda a América Latina, apesar da lenta recuperação dos impactos da pandemia nos países da região. Além disso, no ano de 2021, as energias renováveis em seu conjunto, responderam por 84% das novas adições de energia na rede global. Foram 315 GW de energia renovável nova no mundo, o suficiente para abastecer todos os consumidores domésticos do Brasil. Para finalizar, o relatório aposta que o salto de crescimento das renováveis nesta década estará cada vez mais ligado à segurança energética. O aumento dos preços da energia exacerbado pela invasão russa à Ucrânia, está obrigando governos e o setor privado a reconhecer o papel das renováveis em conter choques de preço e garantir o fornecimento. (CanalEnergia – 17.06.2022)