Os preços de energia de longo prazo mudaram de patamar ao longo dos últimos anos, passando de um intervalo entre R$ 120 a R$ 150 por MWh para R$ 150 a R$ 200 por MWh, mas a otimização do risco-retorno limita uma escalada maior, avaliou o vice-presidente Comercial da AES Brasil, Rogério Jorge. Embora não vislumbre uma nova elevação de patamar pela frente, o executivo observa uma variedade de fatores que dificulta o retorno aos valores anteriores. Ele citou a crescente tendência de eletrificação, especialmente no segmento de mobilidade, que deverá sustentar o consumo futuro de energia elétrica. Também lembrou da crescente participação de fontes renováveis intermitentes, o que deve levar a sucessivas mudanças da curva de aversão a risco no futuro. Ele citou, ainda, a previsão de pagamento por atributo de fontes. (BroadCast Energia – 24.08.2022)