Enquanto o governo trabalha em um modelo de regulação paras as usinas eólicas em alto mar, e organismos internacionais elaboram a certificação para o hidrogênio verde (H2V), algumas das principais empresas do setor elétrico já começam a desenvolver projetos para produzir a molécula a partir de usinas já existentes em terra firme. Considerado o combustível do futuro e uma solução para a crise energética europeia, o H2 está nos planos de praticamente todas as grandes geradoras de energia com atuação no Brasil. Parte delas planeja iniciar uma produção a partir de usinas eólicas e solares já em funcionamento no País. Nos últimos dias, a EDP Brasil anunciou que fez sua primeira produção do H2V, em área junto ao Complexo Termelétrico do Pecém (UTE Pecém), no Ceará. Além da EDP, AES Brasil, Shell, Casa dos Ventos, Engie e Comerc já sinalizaram interesse em atuar nesse segmento e assinaram memorandos de entendimento com governos estaduais visando potenciais investimentos. Contudo, apesar de as empresas começarem a tirar do papel as primeiras iniciativas para atuar nesse mercado, a tendência é que ele ganhe tração a partir de 2030, na esteira das eólicas offshore. (Broadcast Energia – 02.01.2023)