O questionamento do governo quanto a sua representatividade no conselho de administração da Eletrobras não tem a meta de reestatizar a empresa. A afirmação é do ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, que participou do Seminário Brasil Hoje, realizado em São Paulo na tarde desta segunda-feira, 15 de maio. De acordo com o ministro, a meta do governo com a ADI é de ter clareza sobre a constitucionalidade dessa medida colocada pela privatização da Eletrobras. E ainda, a de restabelecer seus direitos políticos. E descartou que essa ação represente quebra de qualquer regra jurídica só porque o governo procurou acionar os meios que lhe são facultados no regime democrático de direito. Silveira afirmou que a ADI apresentada na sexta-feira, 5 de maio, visa questionar o direito político da União que, a depender da votação pode não ter um ou nenhum representante no conselho da empresa. E disse ainda defender o direito ao diálogo. Silveira lembrou que buscar a Justiça não é algo que é estranho ao setor elétrico, que ele classificou como um dos mais judicializados do país. E que “recorrer ao Judiciário é algo natural quando se tem dúvidas a serem dirimidas”. E ainda destacou que o governo não quer e não tem a pretensão de se tornar controlador novamente da empresa. (CanalEnergia – 15.05.2023)