Em seminário nesta na capital paulista, o ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, disse que, antes de pensar em aproveitar oportunidades de investimentos no setor elétrico, o país precisa “resolver problemas mais imediatos para que a gente possa dar passos adiante”. “Tenho recebido no meu gabinete o mundo inteiro. Hoje de manhã olhei a agenda e vi lá 59 pedidos de embaixadores para poder falar em especial sobre esse tema [transição energética]. […] E não podemos perder oportunidades”, disse. “Mas antes tem problemas mais imediatos a serem resolvidos para dar passos adiante”. O ministro destacou “problemas que não podem esperar” e entre eles citou a assimetria de preços e a conta da escassez hídrica. No setor de energia, ele destacou as distribuidoras. “Foram todas praticamente concedidas, menos a Celesc, em Santa Catarina, a Copel no Paraná e a Cemig, em Minas”, lembrou. As outras foram concedidas e “vistas como patinho feio do setor energético”. (Valor Econômico – 15.05.2023)