De acordo com o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Efrain Cruz, o momento atual é considerado o ideal para que os agentes do setor reflitam sobre as diretrizes que o setor vai tomar para as próximas gerações. Segundo ele, a garantia de suprimento para os próximos anos e a carga estabilizada torna o ambiente confortável para o debate. “Esse é o momento de um grande acordo no setor. Precisamos que todos reflitam os caminhos que estamos trilhando, como se dará o setor nos próximos anos”, explica Cruz, que participou de forma virtual da abertura do Fórum Brasileiro de Líderes em Energia, no Rio de Janeiro (RJ), nesta quinta-feira, 01 de junho. Segundo o secretário, hoje existem assimetrias no setor, com subsídios eternizados que distorcem o modelo tarifário, além de fortes penetrações de energias renováveis e geração distribuída, que acabaram trazendo grandes desafios para a gestão, regulação e operação do setor. Esse acordo faria com que alguns tivessem que abrir mão de algo em prol do setor. Ainda de acordo com Cruz, um crescimento econômico de 3% a 4% demandaria uma expansão de 5 a 7 GW por ano. “Isso traria uma retomada do nosso setor sob o ponto de vista da expansão da geração”. (CanalEnergia – 01.06.2023)