Ano após ano, a hidrelétrica de Jirau tem gerado menos energia. Fundamental para a segurança energética do Brasil e para a modicidade tarifária do consumidor, a usina tem perdido espaço e responsabiliza o excesso de subsídios dado a fontes renováveis. Esses benefícios estariam reduzindo a capacidade comercial da empresa em valores que chegam até R$ 400 milhões por ano. Segundo o presidente de Jirau, Edson Silva, a expansão das fontes renováveis, por meio de subsídios, faz com que a geração da usina esteja abaixo do ideal não por problemas de hidrologia, mas por falta de demanda. “A expansão desenfreada das renováveis, tanto da centralizada (grande porte) quanto da geração distribuída, por meio de subsídios, faz com que a geração das hidrelétricas esteja abaixo não por problemas de hidrologia, mas porque parte significativa do crescimento da demanda tem sido suprido pelo crescimento dos painéis solares”. (Valor Econômico – 19.09.2023)