O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem estreitado laços com a Eletrobras. Apesar da melhora no diálogo, Silveira mantém a intenção de lutar judicialmente por mais assentos no conselho de administração, proporcional à participação de 43% da União na empresa. Ele acredita que uma boa relação com a Eletrobras não impede o governo de buscar maior influência nas decisões da empresa. O governo, que detém cerca de 43% das ações, tem direito a apenas 10% dos votos. a Advocacia-Geral da União (AGU) entrou com uma ação no Supremo Tribunal Federal (STF) questionando esse ponto da privatização. A Eletrobras defendeu-se afirmando que seguiu fielment o processo de desestatização, que limita o poder de voto de qualquer acionista a 10%, incluindo a União. (Valor Econômico – 20.10.2023)