Os subsídios na fatura de energia elétrica no Brasil aumentaram de R$ 18,8 bilhões em 2018 para R$ 37,4 bilhões em 2023, segundo a Aneel. Esse aumento levou a um risco de colapso do sistema de pagamento, com o mercado cativo lutando para cumprir compromissos financeiros. Em 2023, os maiores subsídios foram para a operação de usinas térmicas para sistemas isolados e benefícios para fontes incentivadas. Especialistas preveem uma crise até 2026 ou 2027, exigindo uma reestruturação ampla do setor. Além disso, alertam para o risco de “estouro da bolha” no mercado de energia, devido a regulamentações inadequadas e subsídios excessivos, especialmente para a geração distribuída. A situação é comparada à crise econômica de 2008 nos EUA. (Valor Econômico – 17.01.2024)