A interferência do governo brasileiro nas indicações de cargos no Operador Nacional do Sistema Elétrico (ONS) e na Câmara de Comércio de Energia Elétrica (CCEE) gerou tensões com os agentes do setor elétrico. A nomeação de um chefe de gabinete ministerial para uma diretoria no ONS exacerbou as preocupações sobre a governança do setor. A Frente Nacional dos Consumidores de Energia criticou o aparelhamento do governo nessas entidades, vendo isso como um passo em direção ao colapso do setor elétrico brasileiro. Além disso, um decreto de 2023 estabeleceu uma nova governança para a CCEE, vista como uma “estatização”, e a Aneel deu um prazo de 50 dias para a aprovação de um novo estatuto social. (Valor Econômico – 26.04.2024)