Com o final do pagamento da dívida de Itaipu – que terminou no primeiro semestre de 2023 -, o Tratado da Binacional, de 1973, prevê uma nova forma de tarifa. A partir de 2027, a tarifa da usina, chamada de Cuse, será obrigatoriamente o custo de operação da central – que deverá ficar entre US$ 10 e US$ 11 o kW/mês – e não incluirá mais os custos discricionários. Para que esse valor possa ser alcançado, a tarifa dos próximos três anos ficou em US$ 19,28 kW/mês, com a manutenção desse valor se valendo do uso do excedente financeiro da usina. Assim, serão realizados aportes de recursos na conta de comercialização de Itaipu para estabilizar a tarifa de 2024 ao final de 2026, somando US$ 300 milhões ao ano. O acordo, todavia, restringirá os investimentos da usina a partir de 2027. “Vamos continuar a fazer investimentos de acordos ambientais e judiciais e para manter a saúde da usina, mas outros investimentos deixarão de ser executados a partir dessa diretriz de acabar com despesas discricionárias”, explicou o diretor Financeiro do lado brasileiro da Binacional, André Pepitone. (Agência CanalEnergia – 27.05.2024)