Analistas do Itaú BBA avaliam que o governo federal terá dificuldades em obter ofertas competitivas para antecipação de recebíveis da Eletrobras à Conta de Desenvolvimento Energético (CDE). A avaliação considera o “prazo apertado e as atuais condições de mercado”, em relação ao prazo de tramitação da Medida Provisória (MP) 1.212/2024, que visa a redução da tarifa e estende benefícios a usinas renováveis. A magnitude da redução tarifária dependerá do desdobramento dos recursos ao longo do tempo, e o Itaú BBA diz que a medida tem como objetivo fornecer uma maneira para o governo federal avaliar alternativas de mercado, a fim de avançar nas negociações com a Eletrobras com o menor desconto possível. O banco, ainda, afirma que mantém uma visão otimista sobre o poder de voto do governo federal na Eletrobras e aponta que os acionistas da companhia estariam dispostos a permitir que o governo indique alguns membros do conselho. (Broadcast Energia – 08.07.2024)