Um estudo da consultoria Mirow & Co. revelou que o custo do hidrogênio verde no mercado interno brasileiro é inflacionado em até 55% devido a impostos, em contraste com o produto exportado, especialmente aquele originário de Zonas de Processamento de Exportação (ZPEs), que desfrutam de benefícios fiscais. Essa disparidade sublinha a falta de incentivos no país para estimular a demanda doméstica, ao contrário de regiões globais que já implementaram políticas favoráveis. Recentemente, o Congresso brasileiro avançou com um marco legal para o hidrogênio de baixa emissão de carbono, buscando reduzir os custos de produção para menos de US$ 2 por quilo até 2030, incluindo hidrelétricas como fonte de energia. Apesar do potencial no mercado global, o Brasil enfrenta desafios regulatórios para competir internacionalmente e desenvolver um mercado interno sustentável. (Valor Econômico – 14.07.2024)